quarta-feira, 20 de junho de 2012

São Vicente de Paulo Uberaba-MG







"Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo. Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo. Não viva de fotografias amareladas... Continue, quando todos esperam que desistas. Não deixe que enferruje o ferro que existe em você. Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você. Quando não conseguir correr através dos anos, trote. Quando não conseguir trotar, caminhe. Quando não conseguir caminhar, use uma bengala. Mas nunca se detenha"

Madre Tereza de Calcutá

Zezé di Camargo na campanha de valorização da pessoa idosa, do Servas e ...


Abracemos aqueles que sempre nos ampararam,mensagem linda desta campanha que abraçamos no cotidiano pois todos os dias é sim dia de valorizar e respeitar os idosos e respeitando-os cumprimos o amai-vos uns aos outros como Jesus nos ensinou;  mais uma vez resolvemos compartilhar com todos!!

Compartilhamos !! Campanha de Inclusão Social do Idoso

Início do inverno exige cuidados redobrados com idosos


Publicada quarta-feira, 20 de junho de 2012, às 12:40






Exercícios físicos leves ajudam a aumentar a circulação e diminuir dores durante o inverno - Divulgação






Hoje começa oficialmente o inverno, saem as roupas leves e bebidas geladas e entram os casacos, as sopas e os chás, tudo para não prejudicar a saúde nessa época mais fria. Porém, essas adaptações não são iguais para todo mundo. Segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mais de 11.000 pessoas acima de 65 anos vivem em Dourados. Representam aproximadamente 6% da população e, por ter a saúde mais fragilizada, devem adotar cuidados especiais durante o frio.As queixas de aumento das dores no corpo conforme a temperatura cai são comuns e Simone de Sousa Elias Nihues, coordenadora da Clínica de Fisioterapia da UNIGRAN, explica o motivo. “Alguns estudos apontam que, no frio, acontece o espessamento do líquido sinovial, que é o líquido que se encontra nas articulações, por isso as dores. A baixa temperatura também causa pequenas tensões musculares, devido às posturas erradas que as pessoas adotam para tentar se aquecer”, diz.Alguns idosos, porém, preferem um estilo de vida mais ativo e, com isso, melhoram sua qualidade de vida. Um exemplo é Teresa Portella Bageston Lange, de 78 anos, que pratica exercícios físicos frequentes há cinco e esbanja bom humor. Segundo ela, a atividade física durante o inverno melhora sua saúde, “se tiver tosse, falta de ar, acaba tudo. Melhora, é muito bom”.A fisioterapeuta Simone explica que dona Teresa, assim como outros idosos que mantêm um ritmo de vida mais ativo, sentirá menos os efeitos do frio. “Alongamentos pela manhã, exercícios como abrir e fechar as mãos, movimentar os pés, se manter sempre bem aquecido, tudo isso é muito importante”, garante.É importante lembrar que todos os exercícios devem ser feitos com cautela, já que é mais fácil para o idoso se machucar, e a hidratação não deve ser esquecida. “O ideal é que a atividade seja feita dentro de casa, evitando exposição ao tempo. E sempre beber bastante água, já que no inverno o corpo trabalha mais para se manter aquecido e precisa ser hidratado”, explica.Por isso, para evitar complicações, nada como se alimentar bem e praticar muitos exercícios. E, claro, se manter bem aquecido. “Às vezes pés e mãos estão abaixo da temperatura, mas pela diminuição da sensibilidade, os idosos não sentem. Deve-se sempre observar a coloração da pele e usar luvas e meias, para manter as extremidades bem aquecidas”, aconselha.

Fonte:http://www.agorams.com.br/jornal/2012/06/inicio-do-inverno-exige-cuidados-redobrados-com-idosos/



Seminário na Câmara dos Deputados marca os 10 anos do CNDI


O Ministério da Saúde (MS) por meio da área técnica de Saúde do Idoso, do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (Dapes), da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), participou na quinta-feira (14) de seminário que marcou as celebrações pelos 10 anos do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso. A coordenadora interina da área, Elen Pernin, participou das atividades, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Maria do Rosário, participou da mesa de abertura. Ela defendeu maior aporte orçamentário para o segmento, que representa 11% da população brasileira.

“Assim como recusamos tratar a área da Criança e do Adolescente como algo para o futuro, também queremos a implantação das políticas para o idoso para o presente”, afirmou Rosário. De acordo com a ministra, apesar dos esforços do governo para garantir melhoria na qualidade de vida desta população, os desafios ainda são grandes. “A integração de políticas públicas de saúde, educação e assistência social é fundamental. A renda da população idosa aumentou, mas, por outro lado, as indicações sobre a violência são preocupantes, e nós queremos enfrentar essa realidade”, afirmou Maria do Rosário.

Durante o evento, Maria do Rosário prometeu se empenhar pela criação da Secretaria Nacional do Idoso, reivindicada durante a III Conferência Nacional do Idoso, no ano passado. A ministra reafirmou vários compromissos, entre eles, o de trabalhar para que o ano de 2013 seja destinado aos direitos humanos da população idosa. “O nosso compromisso é trabalhar pelo envelhecimento ativo e saudável, garantindo o direito à convivência familiar, educação, saúde de qualidade, renda e principalmente melhorias no âmbito da previdência social”, afirmou.

Disque denúncias – Rosário apresentou dados do módulo Idoso do Disque Direitos Humanos – Disque 100, que mostra um grande número de denúncia de violação aos direitos dessa população em todo o país. Segundo dados do serviço de denúncias, de dezembro de 2010 a dezembro de 2011, a secretaria recebeu mais de 8 mil ligações, nas quais foram relatadas quase 44 mil violações aos direitos do idoso. A maior parte das denúncias são de violência física, psicológica e sexual, abandona familiar, abuso econômico, discriminação, negligência, entre outras.

O Disque 100 funciona 24 horas por dia, inclusive nos domingos e feriados. A ligação é gratuita e pode ser feita de telefone fixo e móvel. “Trata-se de uma ferramenta importante, que nos permite compreender melhor a situação do idoso no Brasil, e assim elaborarmos as públicas para atender as condições básicas de garantias dos direitos humanos dessa população”, destacou a ministra.

Fundo Nacional do Idoso - Maria do Rosário pediu o apoio dos parlamentares para garantir o aporte dos R$ 5 milhões aprovados no Orçamento Geral da União em 2011 para o Fundo Nacional do Idoso. Maria do Rosário solicitou ainda o apoio dos parlamentares para a votação do projeto de lei (PL 2442/11), que cria o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, enviado ao Congresso Nacional em novembro de 2011. O projeto está apensado aos PLs 5233/05, de do ex-deputado Sigmaringa Seixas (PT-DF) e 5546/01, do ex-deputado Nilmário Miranda (PT-MG) e do deputado Nelson Pellegrino (PT-BA) 

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Maturidade Emocional














Waldir Bíscaro 


 Está claro que, se queremos falar de “construção da maturidade”, não é da maturidade biológica nem da cronológica que estamos falando e sim da psicológica ou, como se convencionou de uns tempos para cá, da emocional. 
Maturidade emocional não é um conceito original e muito menos simples.
Trata-se naturalmente de um “constructo”, na linguagem acadêmica,  conceito construído a partir de dois conceitos básicos:  Maduro  e   Emoção.
Maduro, conceito tomado de empréstimo à botânica - os frutos amadurecem. É o ápice da perfeição biológica, quando o fruto atinge um ponto de crescimento que o torna capaz de gerar, de reproduzir seres semelhantes ou, em uma concepção popular, está  pronto para ser consumido.


“Maturidade” vem a ser então a qualidade de ser maduro ou a prontidão para gerar, indicando a finalização de um processo ou do aperfeiçoamento biológico.
O conceito de “Maturidade”, ao ser transferido para designar um estágio na evolução do homem, sofreu algumas alterações. A designação original de prontidão para a reprodução foi abandonada e passou a se referir a um estágio bem mais à frente, talvez de caráter economicista, de prontidão para o trabalho produtivo. Maturidade cronológica foi atribuída arbitrariamente a pessoas com idades acima de quarenta ou de cinquenta anos e não mais ao adolescente, biologicamente apto a reproduzir. Robert Havighurst transfere para os sessenta anos o período da maturidade, Erik Erikson e Levinson propõem os sessenta e cinco anos.
Fora da marcação cronológica há, hoje, uma abundância de empregos da palavra maturidade: maturidade artística, maturidade atlética, maturidade profissional e outras mais, sempre significando ponto de aperfeiçoamento ou de alcance de plenitude.

Emoção, conceito oriundo da psicologia. Emoção é um estado afetivo intenso que o indivíduo manifesta perante um estímulo e se caracteriza por manifestações neurofisiológicas como palidez, suor, aceleração do pulso, tremor, riso, choro entre outras. “Emocional” é o qualificativo de todo comportamento baseado na emoção e se contrapõe a racional. Perante um estímulo aprazível, a reação do indivíduo será de alegria. Diante de estímulo desagradável, a reação será de tristeza. A palavra “Emocional” também sofreu uma mutação ou, melhor, uma ampliação de significado. Ao invés de apenas indicar um sentido de algo que desencadeia emoções, passou a ser sinônimo de mental ou de psicológico. Essa ampliação é facilmente justificável. As reações emocionais tomam, dentro de nós, tamanho espaço que dificilmente podemos isolar algum comportamento que não traga as marcas da emoção. Tudo ao nosso redor é recheado de significados e tais significados desencadeiam em nós respostas emocionais: gostar ou não gostar, amar ou odiar, alegrar ou entristecer, admirar ou desprezar. Nem sempre as emoções ocuparam espaço digno de sua importância entre os acadêmicos, o tema era visto como algo secundário. Sua “promoção” a tema de peso deveu-se muito a alguns filósofos. Blaise Pascal, o filósofo francês do século dezessete, já havia intuído a força das emoções na determinação dos comportamentos. É dele uma frase que se popularizou entre nós: “O coração tem razões que a própria razão desconhece”. Outro filósofo, o dinamarquês S. Kierkegaard, também resgatou a importância das emoções na construção do pensamento filosófico, com destaque para a angústia existencial. Max Scheler, o filósofo da teoria dos valores, atribui às emoções uma função para lá de nobre que é a captação de valores. Para Scheler, os valores são intuídos pelas emoções, sem a intervenção da razão.
  
Uma vez ressalvado, o sentido mais nobre da emoção, podemos tranquilamente empregá-la em consórcio com o conceito de maturidade. Assim, quando dizemos: Maturidade Emocional, não queremos dizer apenas uma reação adequada a um determinado estímulo e muito menos a reação típica de pessoa adulta frente a esse estímulo. Significa muito mais: 


"Atingir estágio de crescimento pessoal que torna o indivíduo capaz de se comportar de forma positiva e construtiva em relação a si mesmo, em relação a outras pessoas e em relação ao ambiente."

Leia mais
Anacrônicas 1 e 2, disponíveis em:
http://portaldoenvelhecimento.org.br/noticias/cronica/anacronicas-odesenvolvimento-
nao-para-n-1.html
Anacrônica 3, disponível na Revista Portal de Divulgação – Abril 2012
http://portaldoenvelhecimento.org.br/revista/index.php/revistaportal/article/viewF
ile/233/255


Waldir Bíscaro - Filósofo e psicólogo e ex-professor de  Psicologia do Trabalho na PUC/SP.
E-mail: awbiscaro@uol.com.br

REVISTA PORTAL de Divulgação, n.22, Ano II, jun. 2012: 75-78.  ISSN 2178-3454 

Cuidar de idosos: mais dicas




Existem pré-requisitos básicos que todos os familiares e cuidadores de idosos dependentes devem saber. O trabalho de cuidar não é fácil, requer a flexibilidade e abertura para melhorar continuamente e enfrentar muitos desafios emocionais. Os cuidadores e familiares devem aprender a conhecer e concentrar os seus sentimentos e sempre escolher pelo otimismo e entusiasmo para o bem-estar da pessoa sob seus cuidados.
Cuidar e acompanhar uma pessoa idosa nos faz perguntar e refletir sobre a transitoriedade da vida e nos desperta sentimentos de ansiedade, preocupação ou desamparo. Portanto, reconhecer esse fatos permitirão ao cuidador e ao familiar enfrentarem os desafios de seu trabalho e obter uma resultado, para ambos, enriquecedor.
Veja mais algumas dicas:
Aceitar o idoso como ele é, sem preconceitos de gênero, raça, nacionalidade, origem, doença, dentre outros.
Executar plano de cuidados diários para desenvolver uma forma sistemática. Isso vai facilitar tanto o cuidador e a pessoa idosa cuidada a conhecer o cronograma de atividades e o ritmo de atendimento. Fornecer segurança para ambas as partes. Os objetivos no plano de cuidados deve ser claro, fácil de ser realizado, a curto prazo, não deve levar à frustração na sua abordagem.
O plano de cuidado deve ser tomado em consideração às preferências e os hábitos da pessoa idosa em uma situação de dependência, sempre que possível.
Agir com calma e paciência. O tratamento deve ser respeitoso, profissional (para o cuidador) e humanizado. No entanto, deve haver segurança para evitar a superproteção, o que tende a aumentar ainda mais a situação de dependência.
Evite apelidos que infantilizem a pessoa mais velha. Chamá-los de “meu neném”, “vovozinha”, “minha criança” ou algo semelhante pode ser humilhante, irônico e abala a auto-estima da pessoa idosa.
Muita dependência é positiva apenas para quem cuida e porque a  pessoa idosa está em uma situação de fragilidade.  A confiança é sempre um valor a buscado e depende da relação de cuidado entre o familiar, o cuidador e o idoso.
Respeitar a individualidade de cada pessoa idosa. No caso de uma instituição de longa permanência, não é bom rotular “todos” os idosos, por exemplo, sob o mesmo denominador, ou seja, todos são muito parecidos no tratamento. Embora possam apresentar problemas e doenças semelhantes, cada pessoa idosa deve ser tratada e considerada individualmente.
É importante que o cuidador de idosos ou o familiar estejam dispostos a ouvir, apoiar e explicar. O que isso significa? Basicamente, significa deixar a pessoa idosa tomar suas próprias decisões, quando tiverem condições para tal.